terça-feira, 4 de agosto de 2015

Refazer a esperança e reinventar o novo, eis o que nos ensina a Lava Jato

O envolvimento do ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, nos crimes denunciados pela Lava Jato é um duro golpe no PT e para a esquerda em geral. A gente até gostaria e torce para que as denúncias não passem de perseguições políticas, retaliações ou armação organizada pelos tucanos.
Mas os fatos são consistentes.
Além de receber 1,1 milhão de reais da construtora Engevix, José Dirceu teria obtido outro 1,4 milhão da Jamp, cujas movimentações apareceram em uma fase anterior da operação. 
Mas Dirceu inda tem mais com o que se preocupar. As delações do presidente da UTC, Ricardo Pessoa, apontado como coordenador do cartel de empreiteiras, e do operador de propina da Engevix, Milton Pascowitch, apontam outros pagamentos de 3,2 milhões de reais à JD, empresa de Dirceu. 
Segundo o delator, trata-se de propina em pagamentos feitos a vários políticos, entres estes o ministro Aloisio Mercadante e José de Filippi, do PT; o senador Aloysio Nunes, do PSDB, vice de Aécio Neves na última disputa presidencial, e Júlio Delgado, do PSB, candidato derrotado por Eduardo Cunha à presidência da Câmara dos Deputados.
As acusações ainda terão de ser provadas. Os envolvidos negam irregularidades, afirmando que as doações foram legais.
Em nota publicada no blog de Dirceu, o advogado Roberto Podval lista quatro pontos para rebater as afirmações de Pascowitch. Segundo ele, o ex-ministro não teve qualquer influência na indicação de Duque e a relação da Jamp com a JD seria resultado de uma consultoria prestada no Peru. A informação, salienta a nota, é corroborada pelo presidente do Conselho da Engevix, Cristiano Kok, e pelo ex-vice-presidente, Gerson Almada, preso na fase Juízo Final da Lava Jato. Embora citado na nota como delator, Almada não assinou um acordo com a Justiça Federal, mas confirmou serem os pagamentos da Engevix a Dirceu referentes ao “lobby” exercido pelo ex-ministro.
Os advogados denunciam, também, o “método” das autoridades da Lava Jato que subvertem a Constituição Federal, pois, prendem para apurar e processar, sem levar em consideração a presunção de inocência.

Porém, uma velha lição fica dessas práticas comuns ao mundo da política: elas são privilégios para os políticos da direita, que têm imunidade judicial. Para a esquerda, não basta ser honesto, é preciso, como a mulher de César, demonstrar, a cada minuto que se é honesto. O inimigo de classe não combate de frente, ele golpeia pelas costas, fragiliza e enfraquece, aproveitando-se dos vacilos e dos nossos erros.
E os "companheiros", com essas nebulosidades éticas, facilitam o trabalho da direita e enfraquecem, no momento, as perspectivas emancipatórias. Fortalecem as campanhas sórdidas da "Veja", "Globo", "Época", "Isto É", "Estado de São Paulo", "Folha" e toda a mídia empresarial que se esbalda em farto noticiário panfletário, deformado e deturpado, pautando os discursos e as práticas da oposição e de muitos magistrados. 
Não só o PT, mas o conjunto da esquerda brasileira, também, recebe o impacto das denúncias e das prisões e, por isso, precisa refletir com profundidade, recusar, rejeitar e criticar de maneira clara e insofismável a inflexão do petismo ao submundo das negociatas, para resgatar um novo projeto nacional de desenvolvimento que vá mais além da mera administração dos condomínios do capital.

Que não sejam verdadeiras as denúncias, apesar dos fatos, é o nosso desejo; rejeitar e denunciar o esquema golpista em curso, deve ser nossa postura, mas devemos ser capazes de enxergamos a floresta que há depois da árvore para, mais uma vez, refazer a esperança e reinventar o novo, no pressuposto de se alcançar marcos civilizatórios mais elevados para o nosso País. E que a justiça não seja seletiva, alcançando apenas os denunciados do PT, que se cumpra a lei para todos, com o mesmo rigor.


*Sebastião Soares, filósofo, jornalista, educador social e consultor.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Eu era a tua poesia

És parecida com a Terra. Essa é a tua beleza.
Era assim que dizias.
E quando nos beijávamos e eu perdia respiração e,
entre suspiros, perguntava: em que dia nasceste?
E me respondias, voz trémula:
estou nascendo agora.

E a tua mão ascendia
por entre o vão das minhas pernas
e eu voltava a perguntar: onde nasceste?
E tu, quase sem voz, respondias:
estou nascendo em ti, meu amor.

Era assim que dizias.
Tu eras um poeta
Eu era a tua poesia.

(Mia Couto)

Do que é feito o universo?


Ao observar galáxias distantes e supernovas, além da temperatura do Universo, os astrônomos chegaram à conclusão que nosso Universo é, na maior parte, plano, a energia total dele é zero, e está em expansão acelerada causada por um bizarro fenômeno, a energia escura. E esta aceleração está aumentando, e vencendo a gravidade. É como jogar uma bola para o alto e ver ela se afastar a uma velocidade cada vez maior, apesar de ser atraída pela gravidade.



Um artigo recente na conceituada revista científica Science, o astrofísico da Universidade de Princeton, David Spergel, conta como o modelo cosmológico padrão, ou seja, a teoria que descreve o Universo, usa apenas seis parâmetros. Estes seis parâmetros combinados, formam um modelo que prevê que 95% do nosso Universo é feito de matéria escura e energia escura, deixando os 5% restantes para tudo que a gente consegue ver e detectar.


A matéria escura é uma descoberta mais antiga, os astrônomos conseguiram demonstrar que o balé das galáxias do aglomerado Coma só poderia ser explicado se houvesse mais matéria por ali, matéria que não conseguimos detectar. E mais, teria que ser uma matéria não bariônica, ou seja, não composta do mesmo material que faz os átomos normais. Mas o que é esta matéria escura? Ninguém sabe, ainda.



Atualmente, uma série de experimentos está sendo feita para detectar tanto a matéria escura quanto a energia escura, e tem até mesmo alguns cientistas alegando que encontraram partículas de matéria escura, só que até agora estas descobertas são muito controversas. As esperanças dos cientistas estão no LHC, que pode descobrir evidências a favor de alguma teoria de supersimetria, que poderia explica a matéria escura.

 E a energia escura? Explicar a mesma e o porquê da expansão do Universo estar acelerando é outro problema hercúleo. Novos telescópios estão sendo projetados e devem ficar prontos na próxima década, e serão usados para mapear a estrutura do Universo, mapeando a distribuição da matéria nos últimos 10 bilhões de anos.


Parâmetros para descrever o universo: Idade do universo, Densidade dos átomos, Densidade da matéria, Amplitude das flutuações iniciais, Dependência destas flutuações à escala, Época que se formaram as primeiras estrelas...

 


Mas talvez apenas fazer observações não seja suficiente. Talvez seja necessária uma nova teoria da gravidade, tão profunda quanto a Teoria da Relatividade, uma que talvez inclua dimensões extras, para uma nova cosmologia. Uma cosmologia que talvez não precise de matéria escura nem energia escura para explicar o Universo com a mesma simplicidade e elegância da teoria atual. [PhysOrgScienceMag]

Lógica para o raciocínio, o Argumento como necessidade da razão


Antes de chegar à definição de argumento, vejamos um exemplo. Considere a seguinte afirmação: “A cidade de São Paulo pertence ao Brasil”. Será que essa afirmação é verdadeira? Vejamos algumas proposições importantes para chegarmos a uma conclusão:
·         P1: A região Sudeste é uma região do território brasileiro;
·         P2: O estado de São Paulo pertence à região Sudeste;
·         P3: A cidade de São Paulo está dentro do estado de São Paulo.
Se a cidade de São Paulo está dentro do estado de São Paulo, então ela pertence à região Sudeste e, por consequência, está no território brasileiro. Logo a cidade de São Paulo pertence ao Brasil.
Após analisarmos todas as afirmações, é possível confirmar que a cidade de São Paulo realmente pertence ao Brasil. Mas só foi possível constatarmos a veracidade dessa afirmação após a análise das proposições P1, P2 e P3. No estudo da lógica matemática, essas proposições são conhecidas como premissas.
A partir dessas premissas, chegamos a uma conclusão, que pode ser identificada como Q.
 Podemos agora definir “argumento”. Uma sequência de premissas que levam a uma conclusão é conhecida como argumento.
Um argumento constituído por premissas P1, P2,..., Pn e com uma conclusão Q
pode ser representado da seguinte forma:
P1, P2,..., Pn ? Q
Um argumento só será considerado válido se todas as premissas tiverem o valor lógico V, o mesmo da conclusão. Portanto, podemos afirmar que um argumento será válido se todas as premissas forem verdadeiras e levarem a uma conclusão também verdadeira. Um argumento não válido é conhecido como sofisma ou falácia.

Vejamos alguns exemplos:
1.    Toda baleia é um mamífero;
2.    Nenhum mamífero nasce do ovo;
3.    Nenhuma baleia nasce do ovo;
Temos então composto um argumento, em que as afirmações 1 e 2 são as premissas e a afirmativa 3 é a conclusão. Podemos concluir que esse é um argumento válido. Vamos analisar outro exemplo:
1.    Em minha escola há meninos e meninas;
2.    Existem meninos que não gostam de estudar;
3.    Existem meninos da minha escola que não gostam de estudar.

Temos um argumento em que as afirmações 1 e 2 são as premissas e a afirmativa 3 é a conclusão. Mas a conclusão não é verdadeira, pois não temos premissas que validem a conclusão. Portanto, esse argumento não é válido e trata-se de um sofisma, ainda que o conteúdo seja verdadeiro.

Anônimo

A captura do sistema político

por Silvio Caccia Bava
Claudius


Para falar sobre a situação política atual no Brasil é preciso compreender algumas mudanças substantivas que ocorreram no passado recente e criaram as condições para o que chamo de captura do sistema político pelo poder econômico, o maior problema de nossa democracia.
Até 1997, no Brasil, as empresas eram proibidas de financiar campanhas eleitorais. A onda neoliberal mudou esse cenário. Foi com a lei eleitoral n. 9.504/97 que as empresas passaram a poder financiar candidatos e campanhas leitorais. E isso mudou tudo.  
A nova lei eleitoral, inspirada no modelo norte-americano, permite que as empresas criem vínculos diretamente com os candidatos, sem qualquer intermediação dos partidos. Os partidos, seus programas e propostas ficam em plano secundário. E, nessa relação direta entre candidato e empresa, o que desejam os doadores? Desejam políticas que atendam a seus interesses privados, desejam a defesa de seus interesses nas arenas decisórias das políticas públicas. Para isso organizam lobbies, pautam a mídia, mas também elegem bancadas parlamentares e influem na escolha de gestores públicos.1
O modelo europeu de financiamento de campanhas eleitorais vai no sentido contrário, valorizando e fortalecendo os partidos políticos, e não as candidaturas individuais. E há países que proíbem o financiamento de campanhas eleitorais por empresas, tais como Peru, Colômbia, México, Canadá, França e Portugal. A Espanha estuda adotar essa nova política agora.2
O financiamento eleitoral por empresas foi modificando cada vez mais a composição do Congresso Nacional e reduzindo à impotência os candidatos com poucos recursos. Se nas eleições de 2002 os gastos totais foram de cerca de R$ 800 milhões, em 2014 eles chegaram a R$ 5,1 bilhões, quase em sua totalidade contribuições feitas por empresas. Além das doações privadas, os partidos políticos receberam R$ 308 milhões de recursos públicos provenientes do Fundo Partidário, e as TVs receberam R$ 840 milhões de isenções fiscais pelo tempo “gratuito” de veiculação de campanhas eleitorais.3
Em média, nas últimas eleições, um deputado federal eleito gastou R$ 1,4 milhão para se eleger; um senador, R$ 4,9 milhões; os candidatos eleitos gastaram onze vezes mais que os não eleitos.4 Os que não contaram com esse aporte financeiro em suas campanhas, por melhores candidatos que fossem, salvo raríssimas exceções, não se elegeram.
Esse fenômeno de captura do sistema político pelo poder econômico é mundial. Nos Estados Unidos, a situação é a mesma. Quando, em janeiro de 2010, a Suprema Corte norte-americana decidiu em favor do financiamento de campanhas eleitorais por empresas, o jornal The New York Times, em editorial, denunciou que esse era “um golpe no coração da democracia, facilitando o caminho para que as corporações empresariais empreguem seus vastos tesouros para inundar com dinheiro as eleições e intimidar os governantes eleitos para que obedeçam a suas determinações”. Noam Chomsky, na mesma época, denunciou: “Essa liberalização financeira cria o que alguns chamam de ‘parlamento virtual’ de investidores e credores que controlam de perto as políticas governamentais e ‘votam’ contra elas, se as consideram ‘irracionais’, quer dizer, se elas beneficiam o povo, e não o poder privado concentrado”.5
O resultado é claro. Em 2014, no Brasil, as dez empresas que mais doaram para as campanhas eleitorais para a Câmara dos Deputados elegeram 360 deputados de um total de 513, isto é, 70% da Câmara Federal.6 O Congresso Nacional de 2015 não está formado por bancadas de partidos políticos, e sim por bancadas de interesses privados que estão distribuídas por todos os partidos.
A bancada ruralista é composta por 374 deputados federais – sendo 118 deles do próprio agronegócio –, distribuídos por 23 partidos. A bancada dos bancos conta com 197 deputados e se distribui por dezesseis partidos. A bancada dos frigoríficos tem 162 deputados alojados em 21 partidos. A bancada das mineradoras tem 85 deputados em dezenove partidos. A bancada da bebida alcoólica conta com 76 deputados em dezesseis partidos.7 Isso para falarmos apenas das maiores bancadas de interesses privados e sem nos referirmos, por exemplo, à bancada evangélica, cuja agenda fundamentalista está longe da defesa do interesse público.
A realidade é que a composição atual do Parlamento brasileiro é de 70% de fazendeiros e empresários (da educação, da saúde, industriais etc.).8
O novo Congresso é militantemente conservador e reacionário. Posta sob um comando errático, que atua ao sabor da disputa política do momento, sob forte influência das bancadas de interesses privados, a Câmara dos Deputados impõe políticas de restrição de direitos, cuja expressão máxima é a proposta de terceirização para todas as atividades de qualquer empresa. É o melhor Congresso que o dinheiro pode comprar.
Silvio Caccia Bava
Diretor e editor-chefe do Le Monde Diplomatique Brasil

1 Tiago Daher Padovesi Borges, “Um estudo sobre as doações empresariais e as carreiras nas eleições de 2006”, 36º Encontro Anual da Anpocs, 2012.
2 Mariana Schreiber, “Financiamento empresarial de campanha é proibido em 39 países”, 31 mar. 2015.Disponível em: www.pragmatismopolitico.com.br
3 Mariana Schreiber, op. cit.

4 José Roberto de Toledo e Rodrigo Burgarelli, “Candidatos eleitos gastam em média 11 vezes mais que não eleitos”, Estadão, 7 nov. 2014.

Publicado in Le Monde Diplmatique Brasil
www.lemondediplomatique.com.br 

Reflexões da razão ao universo aberto


Quando te derem amor, não esqueças de devolver.

Estamos juntos a caminhar, pois, assim, somos multidão.

Leve  contigo as noites que me trouxestes que eu fico com as manhãs que vão se abrir.

E foi quando tu me prendias  que abri asas e busquei o mundo que me esperava .

O eterno tem o seu tempo e a sua hora para ser efémero e fugaz.

Para que me conheças deves olhar-me além dos teus olhos, aliás tolo é o olhar que procura tão somente a sua própria imagem, não vê o diverso da imagem do mundo. 

 Um dia se o mundo te esquecer não se desespere, colhas o que plantastes e sobreviva com o que colhestes.


Haverá um dia em que a vida não terá respostas para dar-te e todas as certezas serão palavras vazias, confirmando a única verdade de que todo absoluto será, sempre, relativo. 

Não foi preciso ir muito longe para saber que a liberdade que me ofertavas era feita de grades e correntes, serrei-as.

(Sebastião Soares 
 filósofo, jornalista, professor e lutador social. )

A fuga


Eu não aparecerei quando tu chamas,
Pois estou já contigo ao teu chamar.
Quando em ti penso, estás dentro de mim,
E tudo é já teu próprio pensar.
Tua presença de ausência se veste
Em teu corpo, onde a alma escondida.
É em minha mente que inteira estás
E é em mim que tu és possuída.
Fora de ti, dado ao espaço e ao tempo
Teu corpo, mero tu, de mim ausente,
Partilha a mudança, o tempo e o lugar,
Pertence a outra lei, de ti diferente.
No meu sonho de ti nada te altera
Em outra, que contigo se compara.
Tua presença corpórea é só a parte
De ti, que a ti de ti separa.




Por isso chama, mas sem me esperares.
Tua voz, ao meu sonho acrescentada,
Juntará mais beleza ao meu pensar
Teu corpo, vivo na mente habitada.
A tua voz ouvida da distância
Mais aproxima tua sonhada presença.
Mais nítida e clara que parecia,
Na minha fantasia fica imensa.
Não chames mais. Tua voz duas vezes
Repetida no espaço verdadeiro,
Quase seria como a realidade.
O segundo som, o eco do primeiro.
Chama uma só vez. E que eu imagine
No segundo apelo, de olhos cerrados, 
A visão do teu corpo a cintilar
Na memória visível dos teus brados.
O resto será teu prolongamento,
Olhos fechados p’ra não sentir,
No apelo premente de meu sonho.
Fica longe, calada, mas sem vir,
Pois virias perto de mais à vista
E de meu pensamento irias para ti
Vestindo em mim teu corpo sonhado
(O sonho do teu corpo é infinito)
Com teu limite, o visualizado.

- Fernando Pessoa, In Poesia Inglesa II, Assírio e Alvim, [edição e tradução de Luisa Freire], 2000.


Tiradentes, o coração colonial de Minas Gerais







Orquídeas, algumas dicas: cuidados ao regar

Excesso de água não faz a uma orquídea, aliás é o modo eficaz para matá-la. Suas raízes ficam sem oxigênio, os fungos se proliferam de forma descontrolada e a planta morre. As regas costumam ser necessárias de 2 a 3 vezes por semana, conforme estiver o tempo.


A cada dois dias cave com cuidado e pegue no substrato, sinta a umidade. Ainda estando úmido não é necessário molhar, recomenda-se esperar até secar. 

 Regar de forma a deixar a água escorrer por baixo do vaso. Para a orquídea é melhor a falta do que excesso de água.



Deve-se evitar fazer a rega durante a noite, para não deixar as folhas molhadas. Isto pode ser feito pela manhã ou no final da tarde.


Um novo tempo para o futuro


                A bandeira de Cuba volta a ser hasteada em Washington depois de mais de 40 anos de rompimento diplomático e imposição do bloqueio econômico pelos Estados Unidos. Novos tempos para a Ilha que venceu o cerco imperialista e sobreviveu assegurando, na pobreza e sob a asfixia dos EUA, condições dignas de vida ao seu povo, livre da fome, do analfabetismo e beneficiados por um sistema de saúde digno de louvor em todo mundo.