segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Reflexões da razão ao universo aberto


Quando te derem amor, não esqueças de devolver.

Estamos juntos a caminhar, pois, assim, somos multidão.

Leve  contigo as noites que me trouxestes que eu fico com as manhãs que vão se abrir.

E foi quando tu me prendias  que abri asas e busquei o mundo que me esperava .

O eterno tem o seu tempo e a sua hora para ser efémero e fugaz.

Para que me conheças deves olhar-me além dos teus olhos, aliás tolo é o olhar que procura tão somente a sua própria imagem, não vê o diverso da imagem do mundo. 

 Um dia se o mundo te esquecer não se desespere, colhas o que plantastes e sobreviva com o que colhestes.


Haverá um dia em que a vida não terá respostas para dar-te e todas as certezas serão palavras vazias, confirmando a única verdade de que todo absoluto será, sempre, relativo. 

Não foi preciso ir muito longe para saber que a liberdade que me ofertavas era feita de grades e correntes, serrei-as.

(Sebastião Soares 
 filósofo, jornalista, professor e lutador social. )

Nenhum comentário:

Postar um comentário